terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eu e o outro que não existe


Então, como é? Estão a gostar do que têm visto até agora ou nem por isso? Já sabem, se quiserem dar a vossa opinião acerca de qualquer coisa estão à vontade. Queremos que os nossos seguidores nos ajudem a melhorar, se possível! 
Quanto ao tema desta semana, podem ficar desde já descansados que eu não me vou por aqui a contar uma história surreal acerca de um amigo imaginário qualquer que tive, nem vou escrever uma história alheia de um filme que tenha visto, porque sinceramente, enquanto fui pequena, nunca falei para as paredes a imaginar que estava lá alguém, e quanto à história de um filme, para isso mais valia dar-vos o nome dele e mandar-vos o link do wareztuga...
A escolha deste tema foi feita por todos, é verdade, mas como é óbvio teve que vir da cabecinha do João, que não tem mais nada que fazer da vida a não ser dar-nos destes temas para nos fazer pensar... A falta de vida própria tem destas coisas. 
Bom, como eu nunca tive amigos imaginários porque sou e sempre fui bastante social (mentirosa todos os dias) tive que moldar isto à minha vida e dar outro sentido ao tema. 
Resumindo, eu falo sozinha! Ponho-me à frente do espelho e invento discussões que posso, eventualmente, vir a ter, e faço o papel de todos os intervenientes da discussão. 
''Sofia Isabel Silva Ferreira, mandei-te limpar o cocó e o xixi da cadela quando chegasses a casa e continua tudo na mesma!'' - diz a mãe
''Mas eu tenho duas distensões musculares em cada perna, não posso andar aí pela cada a agachar-me e fazer esforços.'' - digo eu
''Ora ora, lá vem a desculpa habitual. Levanta-me esse rabo do sofá e vai limpar aquilo! - responde a mãe
''Boa, uma pessoa aqui aplicada a estudar e agora tem que se levantar de propósito para isto! Eu não tenho vida para andar a limpar excrementos de cão!'' - argumento eu
''Já acabaste? Então podes começar a limpar.'' - insiste a mãe
''eufgifhoiewg, se tiver nega ficas já a saber que a culpa é tua e dos intestinos da tua cadela!'' - e acabo por limpar aquilo. 
Como veem, nem nas discussões que eu própria crio ganho à minha mãe... Sim, sou triste. 
E pronto, resumindo, eu sou o meu próprio amigo imaginário, mas não... Ainda não estou maluca, ao contrário do que possam pensar (mas pouco falta!). 
Fica então aqui a minha abordagem ao tema desta semana. 
Fiquem bem e cumprimentos à família! 
Até para a semana :)

Sofia Ferreira

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