sábado, 2 de novembro de 2013

(In)existência



Quem nunca se deu conta de falar sozinho, discutir determinados assuntos consigo mesmo ou agir como se houvesse uma outra pessoa presente ao seu lado? Eu já, bastantes vezes até. Dou por mim, a ver o meu reflexo no espelho e a perguntar ‘’ O que faço?’’ ou ‘’ Será que foi a escolha mais correta? Será que vai correr bem?’’, como se fosse outra pessoa que aparece no espelho e que me vai dar as respostas que tanto procuro. Mas a verdade é que nem sempre acontece, procurar respostas no nosso subconsciente nem sempre é o mais indicado, pois é uma grande incógnita, tanto nos poderá dizer uma coisa como outra. Serás que somos considerados malucos por termos um amigo imaginário? Não, pelo menos a meu ver não somos, cada um tem o seu motivo para criar esta ‘’ficção’’ no seu próprio mundo, na sua própria realidade. Poderá ser apenas para preencher um vazio como poderá ser também por pensar que isso o ajudará em alguma situação. Pode ser por inúmeras razões, como é óbvio, cada um tem as suas.



O amigo imaginário é como o impossível, só existe se nós o criarmos. O meu amigo imaginário é alguém em que eu posso realmente confiar, só não sei se fico feliz ou triste em saber que ele sou eu mesma.

 MS

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